Ouve-se hoje em dia com cada discurso que nem lembrava ao diabo.
O treinador do Nacional vai em primeiro e diz que é para a manutenção.
O treinador do Santana vai em último e diz que é para subir de divisão (se o conseguir será de certeza o Mourinho da Madeira)!
O S. Vicente resolve à última da hora participar no campeonato regional, mas em vez de jogar no seu estádio dos Juncos, opta por jogar na freguesia vizinha, no campo da Boaventura, com a justificação de aproximar mais os adeptos (faz-me lembrar aquele spot publicitário “Vá pra fora cá dentro”)!! Razão mais lógica teria o Santana se escolhesse jogar em Machico, pois aproximava mais os seus adeptos. Tenham um palmo de cara e sejam mais humildes e realistas!
Outra: clubes regionais foram castigados por utilizarem jogadores com cartão de outro?! Não, isto não é verdade!! Atendendo às condições actuais de que beneficiam os clubes isto não pode acontecer. É uma vergonha.
Ainda me lembro da 1ª equipa de juniores do Santana, da qual eu fazia parte, que logo no 1º jogo, no ex-liceu, perdemos por 18 a zero contra o Nacional do Rui Duarte, Sardinha, João Abel, Saúl, etc. Nesse tempo sim, tínhamos sempre dois ou três jogadores mais velhos (com idade de seniores) que jogavam nos juniores. Esses jogadores, na eventualidade do Sr. árbitro fazer a chamada, só tinham de decorar o nome, data de nascimento e nome dos pais dos jogadores que representavam, e nisso o “Carlos da Feiteira” e o Zé eram exímios. Mas isso foi há vinte e tal anos caramba! Nesse contexto evoluiu o Santana, pelos vistos não evoluíram outros clubes. Ao contrário disto, com o qual discordo, é a utilização abusiva de atletas jovens em dois dias seguidos de competição – uma no jogo do escalão a que pertence e outra no escalão superior. Claro que para um atleta jovem é sempre motivante ser convocado ao escalão superior, mas fazer dois jogos consecutivos em 48 horas, em dois escalões diferentes é muito desgastante para um jovem. Alguém terá de escolher, porque 2 proveitos não cabem num saco.
Finalmente, e a propósito da proposta do Governo Central de retirar os crucifixos das escolas, sugeria aos clubes regionais que aproveitassem a ocasião, e na reabertura do mercado em Dezembro, reforçassem o clube com crucifixos do continente (já que a medida não vingará na Madeira), pendurando-os nas cabinas ou nas sedes. Seria menos dispendioso do que umas idas à bruxa, não acham? Ainda por cima alguns clubes só precisam mesmo é do Cristo, porque a Cruz (pesada) já têm!
Deixem-se de trazer contentores de “zurrapa” e valorizem mais os atletas regionais!
O treinador do Nacional vai em primeiro e diz que é para a manutenção.
O treinador do Santana vai em último e diz que é para subir de divisão (se o conseguir será de certeza o Mourinho da Madeira)!
O S. Vicente resolve à última da hora participar no campeonato regional, mas em vez de jogar no seu estádio dos Juncos, opta por jogar na freguesia vizinha, no campo da Boaventura, com a justificação de aproximar mais os adeptos (faz-me lembrar aquele spot publicitário “Vá pra fora cá dentro”)!! Razão mais lógica teria o Santana se escolhesse jogar em Machico, pois aproximava mais os seus adeptos. Tenham um palmo de cara e sejam mais humildes e realistas!
Outra: clubes regionais foram castigados por utilizarem jogadores com cartão de outro?! Não, isto não é verdade!! Atendendo às condições actuais de que beneficiam os clubes isto não pode acontecer. É uma vergonha.
Ainda me lembro da 1ª equipa de juniores do Santana, da qual eu fazia parte, que logo no 1º jogo, no ex-liceu, perdemos por 18 a zero contra o Nacional do Rui Duarte, Sardinha, João Abel, Saúl, etc. Nesse tempo sim, tínhamos sempre dois ou três jogadores mais velhos (com idade de seniores) que jogavam nos juniores. Esses jogadores, na eventualidade do Sr. árbitro fazer a chamada, só tinham de decorar o nome, data de nascimento e nome dos pais dos jogadores que representavam, e nisso o “Carlos da Feiteira” e o Zé eram exímios. Mas isso foi há vinte e tal anos caramba! Nesse contexto evoluiu o Santana, pelos vistos não evoluíram outros clubes. Ao contrário disto, com o qual discordo, é a utilização abusiva de atletas jovens em dois dias seguidos de competição – uma no jogo do escalão a que pertence e outra no escalão superior. Claro que para um atleta jovem é sempre motivante ser convocado ao escalão superior, mas fazer dois jogos consecutivos em 48 horas, em dois escalões diferentes é muito desgastante para um jovem. Alguém terá de escolher, porque 2 proveitos não cabem num saco.
Finalmente, e a propósito da proposta do Governo Central de retirar os crucifixos das escolas, sugeria aos clubes regionais que aproveitassem a ocasião, e na reabertura do mercado em Dezembro, reforçassem o clube com crucifixos do continente (já que a medida não vingará na Madeira), pendurando-os nas cabinas ou nas sedes. Seria menos dispendioso do que umas idas à bruxa, não acham? Ainda por cima alguns clubes só precisam mesmo é do Cristo, porque a Cruz (pesada) já têm!
Deixem-se de trazer contentores de “zurrapa” e valorizem mais os atletas regionais!
Texto publicado na Secção Cartas do Desporto do DN
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